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É possível ter energia solar na chuva?

A energia solar funciona mesmo em dias nublados e chuvosos. Isso acontece porque as placas solares precisam da incidência solar que pode ser captada mesmo com a interferência das nuvens, por exemplo.

 

As placas solares são feitas com células solares e materiais semicondutores que permitem a geração de energia. Em seguida, fica a cargo do inversor solar transformar a energia gerada (corrente contínua) em energia própria para consumo de aparelhos elétricos (corrente alternada).

 

O que muda com a energia solar na chuva é que a potência da geração de energia é reduzida, ou seja, a quantidade de energia que o sistema será capaz de gerar em um dia de chuva é bem menor do que dias ensolarados. 

 

Contudo, é válido reforçar que o Brasil é um país tropical e altamente propício para a geração de energia solar. Para comparar, a Alemanha é mais fria, porém lidera o número de instalações solares no mundo. Se em um país que até neva é possível obter bons resultados com o sistema solar, não é a chuva que irá atrapalhar, não é mesmo?

Fonte: https://blog.intelbras.com.br/energia-solar-na-chuva/

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Aneel propõe aumento de até 57% nos valores das bandeiras tarifárias

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta terça-feira (12) aumentos superiores a 50% nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha 1.

A taxa adicional é cobrada nas contas de luz quando a geração de energia elétrica está mais cara no País, principalmente por causa da falta de chuvas e o acionamento de usinas térmicas.

 

Pela proposta apresentada nesta terça, o valor da bandeira tarifária amarela passaria por um aumento de 56%, de R$ 1,874 a cada 100 quilowatts (kWh) para R$ 2,927.

 

Já a bandeira vermelha 1 passaria de R$ 3,971 para R$ 6,237, alta de 57%.

O patamar mais caro da bandeira, a vermelha 2, teria uma redução de 1,70%, de R$ 9,492 a cada 100 kWh para R$ 9,330.

Os novos valores devem valer para 2022 e 2023.

A proposta, no entanto, ainda pode sofrer alterações durante a consulta pública. As contribuições sobre o tema poderão ser enviadas entre 14 de abril e 4 de maio.

A discussão na agência reguladora acontece logo após o anúncio do fim da cobrança da bandeira escassez hídrica, que estava em vigor desde setembro de 2021 por conta da grave escassez nos reservatórios.

Devido às chuvas nos últimos meses, o governo decidiu antecipar o fim do patamar mais caro, que iria até 30 de abril, e acionar bandeira verde, sem custo adicional, a partir do próximo sábado (16).

De acordo com o diretor-geral da agência reguladora, André Pepitone, estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicam que a bandeira verde deve ser mantida até dezembro em 97% dos cenários projetados.

O relator do processo, Sandoval Feitosa, afirmou que os reajustes foram pressionados por uma série de fatores.

Entre eles a correção monetária pela inflação, que fechou 2021 em 10,06%, além do custo de geração expressivo da geração de energia, por conta da alta do custo dos combustíveis, que praticamente dobrou no ano passado, e a contratação de térmicas como energia de reserva em leilão realizado em dezembro.

 

Sistema de bandeiras tarifárias

 

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para sinalizar ao consumidor o custo da geração de energia elétrica no País. A medida também atenuou os efeitos no orçamento das distribuidoras.

Até então, as empresas eram obrigadas a carregar os custos, que só eram repassados às contas de luz no reajuste tarifário anual.

A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo.

O acionamento das bandeiras amarela e vermelha representa um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios e das chuvas.

 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/business/aneel-propoe-aumento-de-ate-57-nos-valores-das-bandeiras-tarifarias/

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“A energia mais barata do Brasil é a fotovoltaica”, diz diretor da Enel X

Paulo Maisonnave, responsável pela área de E-Mobility da empresa de eletricidade, falou em entrevista sobre setor elétrico brasileiro e desenvolvimento de tecnologias. Ele diz que, quando se formou em engenharia elétrica, há pouco mais de 20 anos, não imaginava coisas como carros alimentados por baterias nem geração de energia a partir da captação da luz solar.

 

Agora, o responsável pela área de E-Mobility da Enel X, uma das maiores empresas do setor de eletricidade do mundo, vem atuando fortemente para desenvolver a eletrificação da mobilidade no Brasil. Sem citar números, o executivo diz que os resultados de 2021 foram impressionantes e que acaba de dobrar as metas para 2022. Ele falou sobre outros assuntos, como tecnologia, na última entrevista da série Estadão Mobilidade Insights.

 

Confira trechos transcritos da entrevista à seguir:

 

Como foi 2021 para a área de E-Mobility da Enel X?

 

Foi impressionante. A transição energética e a mobilidade elétrica superaram as expectativas dos mais otimistas em termos de mercado, conhecimento, qualidade, avanço tecnológico, venda de veículos, carregadores e soluções. Esse avanço tem muito a ver com parcerias, como a que a Enel X fez com a rede de estacionamentos Estapar. Esse é um dos braços de um dos maiores grupos de energia do mundo, que é a Enel. Fazemos a ponte entre a oferta da energia necessária para mover a mobilidade elétrica e quem efetivamente fornece as soluções de mobilidade.

 

Eu sempre brinco com os clientes e fornecedores que não sei vender carro nem patinete. Então, dependo de alguém que queira usar a energia elétrica para se movimentar. As montadoras, por exemplo, são grandes parceiras e a gente fica muito feliz por elas estarem olhando para mobilidade elétrica e fazendo essa transição de forma cada vez mais rápida. O Brasil é um grande mercado e as fabricantes vêm oferecendo cada vez mais veículos.

 

Temos parcerias também com seguradoras, locadoras de veículos e concessionárias e importadoras. E também com postos de combustível, que estão passando a oferecer carregadores. É uma área muito integrada. Se você não vender carregador, não vende carro e vice-versa.

 

Como o senhor vê o futuro de fontes de energia como a fotovoltaica?

 

Eu trabalhei no setor de geração de energia da Enel e passei por hidrelétricas e termoelétricas. O Brasil tem uma capacidade de produção de dar inveja a muitos países. Acompanhei o nascimento do setor de energia eólica e depois, do de fotovoltaica. A evolução dessas soluções acelerou muito e, juntamente com mobilidade elétrica, evoluiu mais do que poderíamos esperar há alguns anos.

 

Digo com certeza que a fotovoltaica é forma de geração de energia mais barata do Brasil. Se alguém dissesse isso há cinco anos, ninguém acreditaria. O Brasil tem terra e sol abundantes. Isso permite diversificar nossa matriz energética. Hoje, a produção de energia eólica e solar são os grandes xodós e têm grandes oportunidades de crescimento.

 

Haverá cobrança pela recarga em postos públicos?

 

A demanda por veículos elétricos ainda é pequena no País. Em 90% dos casos, a recarga é feita na casa ou trabalho do usuário. Então, ainda não há essa necessidade de recarregar o veículo na rua. Também temos a cultura de deixar o carro em garagens. Mesmo quando está fora de casa, é comum o brasileiro parar em estacionamentos. Isso facilita a expansão da oferta de recarga em locais privados.

 

Há projetos pilotos criados para atender demandas institucionais, de marketing e de teste, por grandes montadoras e empresas de energia. A legislação permite a cobrança. Porém, é preciso saber se o consumidor está disposto a pagar. Diferentemente do veículo a combustão, que é reabastecido durante o processo de transporte, o elétrico é recarregado quando está fora de uso. Por exemplo, ao chegar em casa à noite, basta plugar na tomada e ele fica recarregando enquanto você dorme. No shopping, a recarga é feita durante o período usado para compras.

 

Então, o processo de valor agregado é diferente. Algumas empresas começaram a cobrar a recarga, mas é difícil ter retorno financeiro se não houver o entendimento de que o modelo econômico é outro.

 

Quais são as metas para 2022 e como alcançá-las?

 

Logo no início do ano dobramos nossas metas. Fizemos parceria com a Zletric, startup da área de recarga. Ela traz muita tecnologia, visão e capacidade sobretudo no mercado ‘B2C’. A Enel X é uma das três empresas com melhor estratégia e execução de projetos de mobilidade elétrica do mundo. No Brasil, estamos criando e agregado soluções. A ecovaga (ponto de recarga em estacionamentos) é muito agregadora. Novas empresas, tecnologias e oportunidades estão surgindo. Na Europa, você pega um carro elétrico em Lisboa e vai para a Noruega usando o mesmo app de recarga. É como o celular, que muda automaticamente de operadora.

 

Em 2022, a expectativa é de crescimento da frota de veículos de carga. Nosso maior desafio será oferecer soluções para vans, furgões e caminhões. Grandes empresas estão eletrificando suas frotas. A Enel X tem capacidade para entregar uma solução completa, inteligente, ativa do ponto de vista econômico e de longo prazo. O Brasil sempre surpreende e a perspectiva de crescimento é exponencial. Obviamente, temos uma visão de longo prazo, que aposta na sustentabilidade e no relacionamento com o fornecedor. A Enel X tem geração fotovoltaica, geração distribuída, eficiência energética e otimização.

 

Há novos veículos chegando e até uma empresa (Great Wall Motors) que vai produzir apenas modelos eletrificados. E já começam a aparecer carros um pouco mais baratos. Creio que em dois anos esse mercado vai ser uma loucura.

 

Que dica o senhor daria ao Paulo de 20 anos atrás?

 

O engraçado é que a engenharia elétrica era um dos cursos mais conservadores. Os professores eram os mais velhos e os livros eram de 1950. No meu primeiro dia como estagiário, a Enel estava fazendo uma conversão de energia digital e eu não entendi nada.

Perguntei a um engenheiro mais velho e ele também não sabia nada sobre aquilo. Ali eu aprendi que você vai aprender com o avanço da tecnologia. Então eu diria: ‘Abra a mente, porque novas oportunidades surgirão’.

 

Fonte: CNN Brasil (https://www.cnnbrasil.com.br/business/a-energia-mais-barata-do-brasil-e-a-fotovoltaica-diz-executivo-da-enel-x/)

 

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RS tem potencial para assumir liderança na geração de energia solar distribuída, diz especialista que visitou o Estado em Janeiro

Vice-presidente de geração distribuída da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a advogada Bárbara Rubim esteve em visita no Rio Grande do Sul durante o final de Janeiro/22. A consultora, que trabalha com análise do setor de elétrico para empresas, governos e investidores, cumpriu uma agenda de dois dias a convite da empresa Espaço Luz, de São Sebastião do Caí.

 

À coluna, Bárbara analisou o atual cenário de geração de energia solar distribuída no Rio Grande do Sul. De acordo com levantamento recente da Absolar, o Estado é o terceiro maior gerador deste tipo de energia, atrás apenas de Minas Gerais e São Paulo. 

 

— O Rio Grande do Sul é responsável por 12% de toda a geração própria nacional. A cultura e a busca por soluções mais sustentáveis são aliadas do Estado, estimulando ainda mais a busca pela energia solar pela população. O Rio Grande do Sul possui potencial para assumir a liderança nacional, precisando, para isso, endereçar questões como uma melhor política tributária para o setor — aponta Bárbara. 

 

A geração distribuída é aquela em que a energia elétrica é gerada no local de consumo ou próximo a ele. No caso de geração solar, são, por exemplo, aqueles painéis instalados nos telhados de casas e empresas. 

 

Bárbara também é membro da comissão de infraestrutura da OAB Nacional e diretora do Departamento de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A especialista mantém, ainda, perfis em redes sociais onde fala sobre o setor. 

 

Fonte: Gaúcha ZH (https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/giane-guerra/noticia/2022/01/rs-tem-potencial-para-assumir-lideranca-na-geracao-de-energia-solar-distribuida-diz-especialista-que-visita-o-estado-nesta-semana-ckyvu3qpv003q015p86p0t8mb.html)

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Análise da Mercom Capital aponta que financiamento para setor solar cresceu 190% em 2021

A consultoria Mercom Capital apresentou dados que apontam que o financiamento corporativo global para projetos do setor solar cresceu 190% de janeiro a setembro de 2021. São 112 acordos, totalizando o montante de US$ 22,8 bilhões. No mesmo período de 2020, foram 72 contratos registrados, o que gerou US$ 7,9 bilhões.

 

Raj Prabhu, CEO da Mercom, aponta que a atividade de investimento é relevante não somente em comparação ao ano de 2020, que foi muito afetado pela pandemia da Covid-19.

 

“Esse será um dos melhores anos para o setor desde 2010. Conforme a transição energética ganha tração, a fonte solar é bastante beneficiada. Aquisições de projetos nos nove primeiros meses de 2020 já superam o total do ano passado”, afirma Prabhu.

 

De acordo com o relatório, nos nove primeiros meses de 2021 foram adquiridos 55,5 GW em projetos fotovoltaicos, contra 24,3 GW do mesmo período de 2020, o que representa uma atividade 129% maior. Apenas no terceiro trimestre do ano, foi negociado um total de 15,8 GW em empreendimentos fotovoltaicos.

 

Fonte: Portal Solar (https://www.portalsolar.com.br/blog-solar/incentivos-a-energia-solar/analise-da-mercom-capital-aponta-que-financiamento-para-setor-solar-cresce-190-em-2021.html)

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Governo sanciona lei que prorroga subsídios à energia solar

O "Diário Oficial da União" publicou durante a sexta-feira (07/01/2022) a sanção pelo presidente Jair Bolsonaro do projeto de lei que institui o marco legal da geração própria de energia, conhecida como geração distribuída.

 

A proposta foi aprovada em dezembro no Senado e na Câmara e aguardava a sanção presidencial. Segundo o governo, o novo marco estabelece regras para consumidores que produzem a própria energia a partir de fontes renováveis como, solar fotovoltaica, eólica, de centrais hidrelétricas e de biomassa.

 

A geração distribuída não tinha um marco legal, o que fazia com que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) regulasse as atividades por meio de resoluções. Para os parlamentares, essa situação gerava insegurança jurídica.

 

O novo marco legal prevê que os consumidores que produzem a própria energia renovável passem, gradualmente, a pagar tarifas sobre a distribuição dessa energia.

Atualmente, micro e minigeradores não pagam tarifas por distribuição. O projeto mantém essa garantia até 2045. Além dos beneficiários atuais, quem solicitar o serviço até 12 meses após a sanção da lei também contará com o subsídio – que valerá até 31 de dezembro de 2045.

 

Mas há outras taxas que hoje eles não pagam e passarão a pagar ao longo dos anos, como: bandeiras tarifárias (a cobrança adicional nas contas de luz quando há aumento do custo de produção da energia) e encargos sobre o consumo que consumidores padrão pagam.

 

Assim, quem paga a conta dos subsídios concedidos ao sistema de geração distribuída são os demais consumidores de energia por meio da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição. Por isso, o marco legal definiu uma regra de transição de seis anos no pagamento dos custos associados à energia elétrica:

 

  • 15% (quinze por cento) a partir de 2023;
  • 30% (trinta por cento) a partir de 2024;
  • 45% (quarenta e cinco por cento) a partir de 2025;
  • 60% (sessenta por cento) a partir de 2026;
  • 75% (setenta e cinco por cento) a partir de 2027;
  • 90% (noventa por cento) a partir de 2028.

 

A partir de 2029, após o período de transição, os geradores de energia distribuída ficarão sujeitos às regras tarifárias estabelecidas pela Aneel.

 

O texto sancionado trata das unidades do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE). Nele, se o consumidor produz mais do que consome, ele é compensado por meio de um "crédito de energia".

 

Vetos:

 

Bolsonaro vetou dois trechos do marco legal, um que estendia benefícios fiscais a projetos de minigeração distribuída. Isso "implicaria renúncia fiscal sem estar acompanhada de demonstrativo de impacto orçamentário e financeiro", de acordo com o governo.

 

O presidente também vetou trechos que permitiria que grandes projetos instalados sobre lâmina d'água fracionassem suas unidades a fim de se enquadrarem formalmente como micro ou minigeradores.

 

O governo argumentou que a medida repassaria mais custos aos consumidores que não produzem sua própria energia, o que "oneraria os demais consumidores, inclusive os de baixa renda, em favor de empreendimentos acessíveis apenas a grandes investidores".

 

Fonte: G1 (https://g1.globo.com/politica/noticia/2022/01/07/bolsonaro-sanciona-lei-que-preve-subsidio-a-energia-solar.ghtml)

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